De acordo com Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M.,
Kirizawa, M. , os membros desse gênero possuem árvores monoicas, com folhas alternas, peninérveas, com inflorescência em forma de panícula na axila das folhas. Suas flores são bissexuadas, pequenas, com pedicelo e 6 tépalas. 6 ou 9 estames. Fruto do tipo baga. Esse gênero é restrito à região neotropical e possui cerca de 25 espécies.
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Foto: Luis A. Funes - Flora de Santa Catarina. Disponível em: https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense |
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Foto: Luis A. Funes - Flora de Santa Catarina. Disponível em: https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense |
Ainda segundo Wanderley et. al., 2003, são árvores ou arbustos de até 30 cm, folhas alternas, inflorescência em forma de panícula ou racemo, nas axilas das folhas, flores bissexuadas, pequenas, brancas ou esverdeadas, 6 tépalas e 9 estames. Ovário em forma de elipse e fruto do tipo baga. Possui cerca de 250 a 350 espécies. A este gênero pertence a canela, especiaria bastante apreciada pelo mundo.
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Foto: Luis A. Funes - Flora de Santa Catarina. Disponível em: https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense
Árvores monoicas, folhas alternas, raramente opostas, peninérveas. Inflorescência em
geral em panícula.
Flores bissexuadas; 6 tépalas iguais a subi guais, freqüentemente
deiscentes como um anel após a antese, estames férteis 9,
dispostos em 3 séries (Wanderley et. al., 2003).
Foto: Luis A. Funes - Flora de Santa Catarina. Disponível em: https://sites.google.com/site/biodiversidadecata
São árvores, com folhas alternas e peninérveas. Inflorescências axilares ou subterminal. Flores bissexuadas, com 9 estames férteis e o estilete é maior que o ovário.
O gênero está presente com cerca de 200 espécies na América tropical e subtropical e Ásia e ausente
na África e Austrália. Segundo Rohwer apud. Wanderley (1993) o gênero é composto por três subgêneros: Persea, com
tépalas iguais a subiguais em altura e decíduas no fruto; Eriodaphne, com tépalas fortemente desiguais e
persistentes no fruto; e Machilus, com tépalas iguais a subiguais e persistentes no fruto. A este gênero pertence o abacate (Persea americana), bastante conhecido e apreciado no Brasil. Um fato bastante interessante que ocorre em Persea americana é a promoção da polinização cruzada, envolvendo dois tipos floras: A e B, de modo que elas apresentam dois períodos de abertura em dias consecutivos. Os estigmas da flor A estão receptivos ao pólen na manhã do 1º dia e as anteras dessa flor ficam deiscentes na tarde do 2º dia. Já na flor B, os estigmas ficam receptivos na tarde do 1º dia e as anteras discentes na manhã do 2º dia. Esse mecanismo diminui os riscos de autopolinização, no entanto, esse processo não é altamente sincronizado, de modo que as flores abertas pela manhã podem permanecer até a tarde, quando outras irão se abrir, havendo então uma sobreposição entre os estágios pistilados e estaminados das flores ( MALERBO-SOUZA et. al., 2000).
Foto: Mauroguanandi - Jardim Botânico. Flora Digital de Portugal . Disponível em https://jb.utad.pt/multimedia/Persea_americana
De acordo com Wanderley et. al., 2003, são arbustos ramificados e aromáticos, chegando até 20 metros de altura. Suas folhas são simples, alternas, verde-escuras e pálidas na face inferior (abaxial). São plantas dioicas, ou seja, há plantas que produzem apenas flores masculinas e há plantas que produzem apenas flores femininas. Seus frutos são do tipo baga, escurecidos quando maduros. A este gênero pertence o louro, de modo que suas folhas e frutos são utilizados como tempero.
Foto: António Crespí - Jardim Botânico. Flora Digital de Portugal. Disponível em https://jb.utad.pt/especie/Laurus_nobilis
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